domingo, 27 de fevereiro de 2011

C'est La Vie

Londrina, 27 de fevereiro de 2011 02:15
Ouvindo ‘Someone Like You’ – Adele

Botar ideas no papel, não é fácil. Achar inspiração é o mais complicado, mas, aqui vamos nós. Ao som de Adele, para quem não conhece uma cantora da Europa, não tenho muita certeza de onde ela veio, mas isso não importa. Interessante o que essa música causa em mim, como que, para alguns pode ser nada, e para outros, tudo. No meu caso, tudo. Provavelmente, a razão de essas palavras estarem aqui. E, por mais que a letra não tenha nada a ver com o que a melodia me faz sentir, a música é assim, não tem definição. Você simplesmente a sente.
A minha vontade de escrever aqui, nesse momento, é de certa forma uma reflexão de tudo a minha volta. Há alguns dias, eu fui num churrasco, um encontro de amigos, e às vezes paro para pensar de como tudo é tão passageiro, como os bons momentos são tão......................................bons, e como passam tão rápido, como se eles dessem oi e simplesmente virassem de costas e fossem embora. As pessoas a minha volta, pessoas que me importo significantemente, amanhã cada um vai se virar e continuar o seu caminho, a sua história, como todos fazemos, pois somos egoístas, mas não de um modo ruim, estamos sempre, de certa forma, nos colocando primeiro, isso nos faz egoístas. Mas as memórias desses sentimentos, essas são para sempre. Essas vão continuar comigo, com os meus amigos, e com a minha família. Posso dizer do fundo do meu coração, que por mais que esse sentimento me faça sentir que isso seja passageiro, eu amo todas essas pessoas. Citaria nomes se pudesse. E, talvez no futuro nos encontremos de novo e não nos reconheceremos mais, a vida é assim, mas tenho certeza que cada pessoa deixa sua marca, e, por mais que seja insignificante perto de um mundo com uma população de mais de 7 bilhões de pessoas, alguém sempre terá uma lembrança de uma pessoa do passado, porque o que nós somos, não é o nosso presente, é o nosso passado. E que saudade desse passado.
Confesso que eu tenho medo do futuro, e que atire a primeira pedra quem nunca teve receio dessa palavrinha com um significado tão amplo, tão subjetivo e tão indeciso. Talvez, não só no meu futuro, mas para de amigos e pessoas que conheci, seremos bem sucedidos, também financeiramente, porém, principalmente, felizes. Felizes cada um de seu jeito. Ou, seremos zés-ninguéns, pé-rapados, vivendo infelizes, com um pensamento irritante: “O que eu fiz de errado para chegar nesse ponto?”. E ninguém sabe, e ninguém pode responder, só você pode, só você tem a resposta. Como todos, planejo boas coisas para a minha vida, mas como uma pessoa, um dos exemplos que carregarei, talvez, pelo resto da minha vida, diz, a vida é cheia de surpresas, uma hora você está aqui, no próximo instante, você não está mais. Não é planejado, e não é previsto.
                Portanto, aqui fica a minha mensagem depois dessa reflexão: “Viva um pouco de tudo, viva seu passado, viva seu presente e planeje seu futuro, em ‘doses’ é claro, e aproveite. Aproveite, pois a vida é curta e imprevisível.”



* Esse texto são para todas as pessoas especiais da minha vida: papai, mamãe, pai de coração, primas e primos, tios e tias, avós e avôs, bisavó, amigas e amigos. Amo todos vocês, nunca se esqueçam disso (L).

2 comentários:

  1. Poxa, mas que reflexão e tanto! Aposto que escreveu na aula de filosofia.
    Mas como diria minha amiga Clarice Lispector, "o que importa afinal, viver ou saber que se está vivendo?" Hein?
    E parabéns pelo texto, muito bom, tu tem uma prima orgulhosa aqui!
    Beijo e saudade, porra! :(

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