domingo, 8 de maio de 2011

Always Where I Need To Be.

Londrina, 23 de abril de 2011 23:50
Ao som de The Kooks

                Hoje. Hoje dia 23, que dia tenebroso, ou nem tanto. Descobri que hoje é dia do livro. Putz, mudou a minha vida. Tá, desculpa o sarcasmo, ou ironia, chame do que quiser então. Você que manda! Tá, vamos para o que realmente interessa, ou não. Confesso estava com medo de escrever, talvez faltasse inspiração, ou simplesmente porque estava com medo desse texto não sair do jeito que eu queria. Eu sei que o nome do blog sugere, e MUITO, que este seja um blog voltado para música, e de certa forma é, mas já está mais do que provado que não é só isso. E também porque eu não sabia que banda escolher, que música comentar, ou que artista destruir, ó dúvida cruel. Então, para sanar essa dúvida que tal falar sobre um gênero musical? Aaaaaaaaaaaaaaaaaaahn, não. Para não ofender ninguém, eu vou elogiar alguém (apesar de que é muito mais legal destruir alguém).

                Eu amo a música, pra quem me conhece sabe que o meu iPod é quase como se fosse parte do meu corpo, como se fosse meu irmão/irmã. Antes eu tinha uma lista no meu iTunes que mostrava as 50 músicas mais tocadas, maaaaas eu tive que apagar todas porque deu um problema, então, eu vou me basear no meu perfil no lastfm, e, dando uma olhada por cima, as bandas mais ouvidas por moi são: The Kooks, John Mayer, Arctic Monkeys, The Script, McFly, entre muuuuuuitas outras. Só para ter uma noção, eu tenho atualmente 1312 músicas, no total de 168 artistas, que não dá para colocá-los todos aqui. Então, porque, não comentamos sobre The Kooks?
                Para quem não conhece, The Kooks é uma banda que nasceu na Terra da Rainha, ou, simplesmente Inglaterra, e é uma banda que é bastante conhecida pelo mundo, exceto por alguns países, como o Brasil, e calma antes de você pensar: 'Então, como você conhece?'. Já comentei que existe internet? Porém, é desconhecido entre a maioria dos brasileiros, acredito eu, porque em parte, foi pelo fato deles não terem lançado seus cd's ou singles aqui. E isso que me dá um ódiozinho por dentro, porque quando você está disposto a pagar o preço que for por um cd deles, você descobre que não houve distribuição de seus cd's! Sorte é que as músicas dos caras são muito viciantes para serem ignoradas.
                De acordo com o wikipedia, que não é o site mais confiável do mundo pra esse tipo de pesquisa, ainda mais depois que uma conhecida me contou que conseguiu estar casada com o ator Ryan Gosling por um dia no wikipedia sendo que ela nunca o conheceu de fato, mostra como não se pode confiar em tudo que se lê, mas é o site mais fácil e rápido, então, de acordo com ele, as influências musicais (não tão evidentes para mim) deles, são: The Rolling Stones, The Beatles (é, eu acho eles um pouco similares aos Beatles), Bob Dylan e Chris de Burgh (quem eu realmente desconheço, portanto, não posso falar nada); mas de acordo com o lastfm, que mostra as bandas um pouco mais atuais, as que têm uma super similaridade com The Kooks, são: Arctic Monkeys, The Fratellis, The Wombats, The Last Shadow Puppets e One Night Only, e concordo que elas possuem uma sonoridade um tanto quanto parecida com o The Kooks e vice-versa. Hoje, de acordo com o wikipedia (e me perdoe se estiver errado), The Kooks é formado por 4 integrantes: Luke Pritchard - vocais, guitarra e piano; Hugh Harris - guitarra, teclado e backing vocals; Peter Denton - baixo e backing vocals; e Paul Garred - bateria.
                Tá, eu sei que o texto está gigantesco, e quem tem muita força de vontade conseguiu chegar até aqui. Parabéns, mas sinto em lhe dizer que ainda falta, assim, bastante coisa. Então, sinta-se à vontade de me xingar e fechar a página, eu não te culpo.
                Vamos ao que realmente interessa, finalmente. Bom, comecemos pelo início. The Kooks lançou seu primeiro cd, entitulado 'Inside In/Inside Out', em janeiro de 2006. Quem gosta de um rock alternativo eu o convido para ouvir esse cd. Repleto de músicas que te fazem ficar com vontade de levantar e cantar junto, foram a razão de mais 4 milhões de cópias vendidas. As músicas que amo de paixão, aquelas que me obrigam a colocar um coraçãozinho ao lado de seus nomes?
Sofa Song, Ooh La, You Don't Love Me, She Moves In Her Own Way e Naive. Com seu ritmo simples e descomplicado, Sofa Song, ao som do violão e da voz de Luke, a música é super animada; Ooh La tem um ritmo um pouco mais lento que Sofa Song, mas simples e gostosa de ouvir; You Don't Love Me já é um pouco mais elaborada, ao som mais perceptível da guitarra, e também bem animada e dançante; SMIHOW é uma 'baladinha' muito boa de ouvir e dançar, porque não?; e por último Naive, talvez a melhor música composta por Luke Pritchard. A música é bem lerdinha e sua letra é de alguém apaixonado, cantar e dançar? Com certeza!
                O seu segundo cd, 'Konk', não tão bem sucedido comercialmente como 'Inside In/Insided Out', mas é talvez o melhor cd deles. Percebe-se bem mais e claramente o som da guitarra e definitivamente as músicas são mais animadas e dançantes, com exceção de Gap, Sway e Shine On, que são extremamente lentas (e fofas).
As melhores músicas? Todas, em especial: Always Where I Need To Be, Mr. Maker, Do You Wanna, Gap, Stormy Weather, Shine On, e Down To The Market.
                Resumindo, então, pra quem se convenceu a ouvir The Kooks, uma sugestão: baixe os dois cd's. Nenhuma banda, até hoje, conseguiu me agradar na primeira vez que a ouvi como The Kooks, tanto que sou viciada neles e eu nunca canso de ouvir suas músicas. E pra quem já ouve e é fã, vamos esperando o lançamento de terceiro cd do The Kooks!

* Esse texto é dedicado para quatro pessoas, que considero pessoas com ótimos gostos musicais e que sempre dão dicas das melhores bandas. E uma em especial, que me ‘apresentou’ a esta ótima banda (entre muitas outras) chamada de The Kooks. Obrigada e amo vocês (:

domingo, 27 de fevereiro de 2011

C'est La Vie

Londrina, 27 de fevereiro de 2011 02:15
Ouvindo ‘Someone Like You’ – Adele

Botar ideas no papel, não é fácil. Achar inspiração é o mais complicado, mas, aqui vamos nós. Ao som de Adele, para quem não conhece uma cantora da Europa, não tenho muita certeza de onde ela veio, mas isso não importa. Interessante o que essa música causa em mim, como que, para alguns pode ser nada, e para outros, tudo. No meu caso, tudo. Provavelmente, a razão de essas palavras estarem aqui. E, por mais que a letra não tenha nada a ver com o que a melodia me faz sentir, a música é assim, não tem definição. Você simplesmente a sente.
A minha vontade de escrever aqui, nesse momento, é de certa forma uma reflexão de tudo a minha volta. Há alguns dias, eu fui num churrasco, um encontro de amigos, e às vezes paro para pensar de como tudo é tão passageiro, como os bons momentos são tão......................................bons, e como passam tão rápido, como se eles dessem oi e simplesmente virassem de costas e fossem embora. As pessoas a minha volta, pessoas que me importo significantemente, amanhã cada um vai se virar e continuar o seu caminho, a sua história, como todos fazemos, pois somos egoístas, mas não de um modo ruim, estamos sempre, de certa forma, nos colocando primeiro, isso nos faz egoístas. Mas as memórias desses sentimentos, essas são para sempre. Essas vão continuar comigo, com os meus amigos, e com a minha família. Posso dizer do fundo do meu coração, que por mais que esse sentimento me faça sentir que isso seja passageiro, eu amo todas essas pessoas. Citaria nomes se pudesse. E, talvez no futuro nos encontremos de novo e não nos reconheceremos mais, a vida é assim, mas tenho certeza que cada pessoa deixa sua marca, e, por mais que seja insignificante perto de um mundo com uma população de mais de 7 bilhões de pessoas, alguém sempre terá uma lembrança de uma pessoa do passado, porque o que nós somos, não é o nosso presente, é o nosso passado. E que saudade desse passado.
Confesso que eu tenho medo do futuro, e que atire a primeira pedra quem nunca teve receio dessa palavrinha com um significado tão amplo, tão subjetivo e tão indeciso. Talvez, não só no meu futuro, mas para de amigos e pessoas que conheci, seremos bem sucedidos, também financeiramente, porém, principalmente, felizes. Felizes cada um de seu jeito. Ou, seremos zés-ninguéns, pé-rapados, vivendo infelizes, com um pensamento irritante: “O que eu fiz de errado para chegar nesse ponto?”. E ninguém sabe, e ninguém pode responder, só você pode, só você tem a resposta. Como todos, planejo boas coisas para a minha vida, mas como uma pessoa, um dos exemplos que carregarei, talvez, pelo resto da minha vida, diz, a vida é cheia de surpresas, uma hora você está aqui, no próximo instante, você não está mais. Não é planejado, e não é previsto.
                Portanto, aqui fica a minha mensagem depois dessa reflexão: “Viva um pouco de tudo, viva seu passado, viva seu presente e planeje seu futuro, em ‘doses’ é claro, e aproveite. Aproveite, pois a vida é curta e imprevisível.”



* Esse texto são para todas as pessoas especiais da minha vida: papai, mamãe, pai de coração, primas e primos, tios e tias, avós e avôs, bisavó, amigas e amigos. Amo todos vocês, nunca se esqueçam disso (L).